Por que cada vez mais jovens apresentam disfunção erétil?
Qualquer homem pode falhar na hora da relação sexual. É mais comum do que se imagina. Porém, a falha ocasional é muito diferente da disfunção erétil.
A disfunção erétil é resultado de vários problemas que se somam, é sabido que para a ereção acontecer precisa de uma ação ampla e conjunta entre: o cérebro, neurônios, nervos, hormônios, vasos sangüíneos, e o próprio corpo cavernoso do pênis.
Quando existe alguma comorbidade como problemas circulatórios, diabetes, entre outros casos clínicos, a disfunção se apresenta como decorrência de uma outra doença ou uso de medicamentos que possam alterar a ereção.
Quando não há comorbidade? O medo de falhar ou preocupação excessiva com a performance é justamente o que causa a falha. A ansiedade e o medo de falhar desenvolvem um verdadeiro ciclo vicioso, onde a memória da última relação insatisfatória acompanha o cérebro nas futuras tentativas. Essa dinâmica aumenta os níveis do cortisol, o hormônio do estresse. E cada experiencia frustrada alimenta o medo que alimenta o estresse e a ansiedade que aumenta a freqüência da falha.
Habitos nocivos que podem prejudicar a ereção do homem sem comorbidades: consumo de álcool, anabolizantes, tabaco, drogas ilícitas de qualquer tipo e consumo excessivo de pornografia.
Tanto entre os grupos de estudos como nos casos clínico vem se percebendo o aumento de casos em rapazes jovens com menos de 30 anos. Além dos hábitos nocivos citados acima, adicionamos consumo excessivo de pornografia com idade precoce como uma possível justificativa para esse aumento de casos, afinal desde o surgimento da internet, o consumo de pornografia aumentou assustadoramente.
Ainda não temos um resultado das pesquisas sobre as consequências neurológicas do consumo excessivo e precoce da pornografia, ainda assim já está claro que esse comportamento leva a disfunção erétil e a depressão.
Mas independente da idade do homem com disfunção é necessário conhecer os comportamentos e o estado de saúde deste. Então vale a uma avaliação por equipes multidisciplinares: Urologista, Fisioterapeuta pélvico e Psicólogo Sexólogo.
O paciente precisa ser informado que não há soluções imediatas, e cada caso precisa ser visto de forma individual, e o caminho terapêutico também não é genérico. Cada caso é único.