O impacto emocional da vida falsa nas redes sociais
O número de curtidas sumiu do instagram, mas os problemas emocionais acabaram? As redes sociais são fantásticas, mas devem ser administradas com equilíbrio!
Pra quem posta:
Pode parecer que é danoso apenas pra quem segue, mas é muito cruel pra quem posta. A pessoa, na maioria das vezes, cria um personagem “bem sucedido”, “bem amado”, “o social”, “o bem feitor”, “vencedor”, “superado”,… Porém com diria Carl Jung, todo excesso aponta uma falta. Muitas vezes as postagens tem objetivos que vão além da contagem das curtidas, mas quanto maior a contagem, maior a chance de atingir o objetivo obscuro. Não digo que quem posta seja mal caráter, mas as vezes está perdido de si e preso nesse personagem. Comida fake, viagem fake,… Olha o absurdo: um estúdio fotográfico chegou a lançar um pacote de fotos em um jatinho cenário para quem quiser fingir que é rico!! Eu vi até o valor, entre mil e mil e quinhentos reais, está na rede, é só buscar!!! Ja vi casamento fake, convidados reais, presentes reais, mas o Juiz de paz era um artista, aliás em Las Vegas acontece todo dia… Podemos parar pra escrever um livro citando as cenas de uma vida fake no instagram. Mas o questionamento disso é: conseguiu mais crédito ou se endividou para mostrar uma vida que não é sua? Como está sua relação com o travesseiro na hora de dormir: ainda chora porque não superou uma separação, ou realmente está de bem com a sua vida? As pessoas com quem se relaciona são seus amigos ou não pode ser você mesmo perto delas? És generoso ou faz doações pra provar que é do bem? Realmente chegou no topo da sua carreira ou apenas quis fazer dinheiro e seu trabalho é uma bosta? És fraterno com seus irmãos e amigos ou na hora H sempre tem uma desculpa pra não ajudar? Como você fica logo após uma postagem: conferindo quem viu seus stories, quem curtiu,…?
Ninguém precisa postar a vida real, até mesmo porque precisamos de privacidade, e as redes sociais não são um tribunal para nos jogarmos em julgamentos, mas precisamos ficar atentos se estamos de bem com a nossa vida ou se viramos reféns desse personagem.
Pra quem segue:
Os seguidores acreditam que o tal “influencer digital” leva realmente aquela vida glamourosa. Até ai não tem problema, até porque nem todos são falsos. Mas algumas pessoas se frustam por não conseguir levar aquela vida, por não fazer aquelas viagens, por não ter aqueles itens caros, por não frequentar o restaurante badalado,… Sem ter noção que no privado, aquele blogger pode ter problemas gigantes! Dividas, doenças, dores emocionais, simplesmente por se tratar de pessoas comuns. Só que o seguidor, esbarrando nas suas frustrações com muito mais frequência a partir das redes sociais, aumenta a chance de sofrer com transtornos de ansiedade e de depressão. Como você escolhe quem seguir? Avalie o que está buscando? Está se motivando ou se frustrando? Se faça perguntas para agir dentro da consciência e com senso crítico. Reavalie se essas influencias são positivas ou negativas na sua vida! Os influencers, em sua grande maioria, são vendedores, você é um consumidor desses produtos e/ou serviços? Cabem no seu orçamento? É útil ou importante pra você? Se pergunte! Seja fiel a você, aos seus objetivos, ao que verdadeiramente importa!!
Seja responsável pelo que busca e pelo que propaga!!